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Além de divulgar meu trabalho como psicólogo, quero compartilhar com você neste espaço, diversos materiais relacionados à psicologia, como: artigos, opiniões, fóruns, links, livros, filmes, entre outros.
Espero que este blog seja relevante para seus interesses.
Aguardo seu contato.

Luis C. Pontes
CRP 08/17138

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Matéria sobre Raiva exibida na RICTV RECORD



segunda-feira, 9 de abril de 2012

Elogiar sim, por que não? Parte 2


É importante que nossos elogios sigam um princípio básico – honestidade. Precisamos ser honestos, verdadeiros no ato de elogiar.
Precisamos cuidar com nossas próprias expectativas antes de tentarmos elogiar. Se você acredita que 10 é a única nota aceitável, possivelmente frustrará seu filho, quando o mesmo lhe apresentar uma prova em que tirou 9.
Frases prontas como: - Está bom, mas você pode melhorar, costumam ser irritantes, e, quase sempre passam a mensagem de que “nunca está bom”.
Por isso mesmo, não se trata de desestimular o pequeno a tirar nota 10, no entanto, talvez o 9, o 7, naquele momento, seja a nota máxima, e, mereça o mesmo reconhecimento que um 10. Desta forma, pode se elogiar pelo processo, e não apenas pelo resultado final, que, aliás, algumas vezes não retrata fielmente o esforço empreendido.
Ainda, no que se refere às nossas expectativas, e, mesmo, ao perfeccionismo, que pode se tornar extremamente chato, costumeiramente não reconhecemos o esforço e o progresso das pessoas, por exemplo, digamos que você gostaria que seu marido pendurasse as roupas no varal, o que acaba acontecendo, porém, você percebe que as roupas não estão estendidas como você costuma fazer, o que você falaria ao seu marido?
Diria algo como: - Você nunca pendurou as roupas e quando resolve pendurar faz tudo errado. Se for para fazer desse jeito, deixa que eu mesma faço.
Ou diria: - Que bom que pendurou as roupas, obrigada.
Se você tivesse escolhido falar como da primeira opção, é provável que seu marido nunca mais tentasse pendurar as roupas ou te ajudar em algum outro trabalho doméstico. Porém, através da segunda fala, antes de mais nada você estaria elogiando o trabalho que ele fez. É verdade que, provavelmente ele não teria feito um trabalho tão bem quanto o seu, ou mesmo, não igual ao seu jeito de pendurar as roupas.
Isso não se trata de meios-elogios ou elogios mentirosos, e, sim, de sua capacidade em reconhecer o trabalho do outro, ainda que não tenha ficado tão bom ou alcançado suas expectativas.
Portanto, procure sempre ser honesto em seus elogios; é claro que, nem tudo deve ser elogiado, ao contrário, deve ser criticado e reprovado. Se aprovar é importante, reprovar também.
Tome cuidado para que suas próprias expectativas, o perfeccionismo e o modo particular de fazer as coisas, não venham atrapalhá-lo de reconhecer o esforço do outro. Lembre-se de olhar para o processo e não apenas para o resultado final.
Por fim, exercite o elogio, pois, é desta forma que vamos desenvolvendo relacionamentos mais assertivos e saudáveis.

Abraços!