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Além de divulgar meu trabalho como psicólogo, quero compartilhar com você neste espaço, diversos materiais relacionados à psicologia, como: artigos, opiniões, fóruns, links, livros, filmes, entre outros.
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Luis C. Pontes
CRP 08/17138

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Quebra

Toda quebra de relacionamento é dolorosa, não importa qual seja o tipo de relacão. Um amigo que já não é mais amigo, parece que foi um dia, mas, vc não sabe exatamente, pq estavam sempre juntos, rindo, confidenciando coisas, mas, hj nada é igual, não se olham mais na cara um do outro, e a distância entre eles é imensa, continentes separados, idiomas q não se conversam. Há amigos q são mais próximos do q irmãos, porém, a relação acabou. Motivos? Todos dizem ter os seus, não importa.
Dor terrível é aquela q aparece qdo vc precisa reconhecer no necrotério, sim, aquela pessoa q amava, q conviveu anos e anos com vc, mas, q a morte, a dura morte fez questão de quebrar o relacionamento entre vcs. Implacável morte, capaz de roubar lentamente ou num piscar de olhos alguém q vc mto amava, q não imaginava perder assim daquele jeito estúpido e cruel.
A vida é marcada por dores, dores de parto, dores no peito, dores no coração, dor da quebra e do rompimento de relações. Culpados? Dinheiro, ciúmes, intolerância, desafeto, traição, morte...
Disseram que a morte é a última "inimiga" a ser vencida... Relações, relacionamentos interrompidos, quebrados pela morte são os mais terríveis, dor q não passa, da negação até a aceitação de Kübler-Ross, há mto sofrimento q parece infindável, incomparável e intransferível.
Tenho pra mim, no entanto, que a mais desgraçada das quebras de relação se chama divórcio, sim, muito pior que a morte...
Duas pessoas deixam suas vidas e se tornam uma pessoa, juntam seus sonhos, acumulam segredos, trocas de confidências, juras de amor, promessas pra vida toda, intimidade escancarada entre ambos, somam bens, somam "maus", doação, cuidados, paixão, amor, cachorros, crianças e parentes.
Um mundo novo é criado e destruído pela bomba atômica dita como separação, desquite, divórcio. Pouco importam as razões, os danos são permanentes, a radioatividade levará a vida toda para se dissipar totalmente. Se não mortos por dentro, dessa tragedia todos saem machucados, feridos, estresse pós-traumático, medo, insegurança, afinal, o mesmo raio pode cair ou não no mesmo lugar duas vezes?
Quando alguns homens perguntaram para Jesus Cristo se era correto autorizar o divórcio, ele, sabiamente lhes disse q isso havia sido autorizado lá atrás por Moisés, tão somente pela dureza do coração daquela gente, e, nunca, nunca porque era o ideal dos planos de Deus. É verdade, Deus já sabia de todas as consequências, dos terríveis desdobramentos da quebra deste tipo de relação.
O divórcio surgiu como expressão da dureza do nosso coração.
Portanto, de uma relação tão forte quanto a morte, ela se transformou, se quebrou, se despedaçou, portanto não mais o amor, mas, o divórcio se tornou tão forte quanto a morte

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